Katherine Chalá, Daniela Balanzátegui, Valentina Romero, Catarina Nimbopyruá Delfina dos Santos, María Celeste Sánchez Sugía, Watatakalu Yawalapiti, Maria John, Marianne Sallum
https://doi.org/10.25660/AGORA0019.EYVZ-Y473
Resumo
Os movimentos sociais e as organizações de base lideradas por mulheres Indígenas e afrodescendentes na América Latina desempenham um papel central na defesa dos direitos civis, territoriais e ambientais: fundamentando o feminismo negro, indígena e latino-americano. Este artigo destaca as contribuições de quatro mulheres atuantes nas lutas pela igualdade de gênero e pelo acesso pleno às políticas públicas para uma educação inclusiva e libertadora. As conversas aconteceram no segundo painel do seminário internacional “Povos Indígenas e Afrodescendentes nas Américas: Colaboração, Arqueologia, Repatriação e Patrimônio Cultural”, na temática “Construindo Redes Afetivas Afroindígenas: Mulheres, Educação e Ativismo na América Latina”, com objetivos centrais para: (1) criar espaços de aprendizado que respeite as histórias indígenas e afrodescendentes e as formas de transmissão de conhecimentos pela oralidade; (2) estratégias de transformação do ensino formal através da inclusão da diversidade linguística e de metodologias que promovam o livre pensar; (3) fortalecer as iniciativas de solidariedade feminina. As “redes afetivas” estão no coração da transformação social em diferentes lugares no âmbito nacional e global e devem ser consideradas pelas arqueologias comunitárias.