Arqueologias Indígenas, territórios e direitos humanos: diálogos entre representantes Tupi Guarani, Tuxá e Eastern Pequot (2024)

Yacunã Tuxá, Natasha Gambrell, Luã Apyká, Blaire Morseau, Stephen W. Silliman, Daniela Balanzátegui, Marianne Sallum

https://doi.org/10.25660/AGORA0015.E1YP-MV02

Resumo

Nas últimas décadas cresceu um movimento global de solidariedade entre vários povos Indígenas, Afrodescendentes e comunidades tradicionais, unidos para defender e preservar territórios, diversidade cultural e linguística. Integrando-se na comunidade internacional para criar espaços seguros de diálogo, apresentamos as contribuições de três colegas Indígenas atuantes em educação: Yacunã Tuxá (Rodelas, Bahia), Luã Apyká (Tupi Guarani, São Paulo) e Natasha Gambrell (Eastern Pequot, Connecticut) e de acadêmicos Indígenas e não-Indígenas do Brasil e Estados Unidos. As conversas aconteceram no Seminário Internacional “Povos Indígenas e Afrodescendentes nas Américas: Colaboração, Arqueologia, Repatriação e Patrimônio Cultural”, na temática “Arqueologias Indígenas, Território e Direitos Humanos”, com objetivos centrais para 1) criar caminhos para aumentar a presença Indígena nas universidades com envolvimento direto na construção de suas próprias narrativas; 2) alinhar a pesquisa acadêmica com as demandas da comunidade; 3) desenvolver materiais educacionais multilíngues; e 4) usar a arte como ferramenta de resistência e cura. A conversa enfatizou como a colaboração entre arqueologia e comunidades pode afetar positivamente as histórias de sobrevivência dos povos Indígenas.

Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Campus Guarulhos      Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas/EFLCH      
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